O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), reafirmou nesta terça (11) a importância da harmonia entre os poderes para impulsionar a agenda econômica do governo federal.
Ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ele destacou o compromisso do Congresso com as propostas enviadas pelo Executivo. No encontro, Haddad agradeceu o apoio parlamentar e ressaltou que a aprovação de 32 medidas econômicas no último ano foi essencial para o crescimento do PIB.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, viajará à Arábia Saudita nesta sexta (14) para participar da Conferência de Al-Ula para Economias de Mercados Emergentes, organizada pelo FMI. O evento ocorre de 16 a 17 de fevereiro e reunirá autoridades de diversos países.
Além do evento, Haddad buscará estreitar relações com Arábia Saudita, Emirados Árabes e Qatar, discutindo possíveis investimentos e temas como transição energética. Também há previsão de encontros com ministros das Finanças de Turquia, Egito e Paquistão.
O Senado aguarda decisão sobre dois pedidos de CPIs protocolados para investigar o crime organizado e a situação financeira dos Correios. Ambas já possuem o apoio mínimo de senadores, mas dependem da leitura em plenário pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP).
A CPI do Crime Organizado foi proposta pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE) e busca analisar a atuação de facções e milícias. Já a CPI dos Correios, apresentada por Márcio Bittar (União-AC), pretende investigar a gestão financeira da estatal, que registrou déficit de R$ 3,2 bilhões em 2024.
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho criticou a metodologia do Índice de Percepção da Corrupção, divulgado nesta terça (11) pela ONG Transparência Internacional. O relatório apontou o Brasil com a pior nota desde 2012, ficando na 107ª posição no ranking global.
Carvalho questionou a relação feita pelo estudo entre percepção de corrupção e discursos presidenciais. "Esse relatório dizer que a percepção da população sobre corrupção aumenta porque o presidente não fala disso, de onde tiraram? É uma correlação, não tem causalidade, é conversa de boteco".
O Sudão do Sul registrou a pior nota (8 pontos) no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) 2024, divulgado pela Transparência Internacional. O país ocupa a última posição entre 180 nações avaliadas, ao lado da Somália (9 pontos) e da Venezuela (10 pontos).
O IPC, que mede a percepção de corrupção no setor público, atribui notas de 0 a 100, sendo que quanto menor a pontuação, maior a percepção de corrupção. O país, segundo o relatório, marcado por conflitos internos e instabilidade política, "enfrenta desafios estruturais que dificultam o combate à corrupção".
O Brasil não conseguiu reverter retrocessos no combate à corrupção em 2024, é o que afirma o novo relatório da Transparência Internacional apresentado nesta terça-feira (10). O documento aponta o orçamento secreto, que direciona recursos públicos sem transparência, como uma das práticas para o retrocesso.
O Judiciário também foi citado, especialmente por decisões que supostamente beneficiaruan réus de casos de corrupção. Entre os exemplos citados está a anulação de provas do acordo de leniência da Odebrecht.
O Brasil atingiu a pior nota (34 pontos) e posição (107ª) da série histórica no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) 2024, divulgado pela Transparência Internacional. O resultado reflete uma queda de três posições em relação a 2023.
Entre os retrocessos destacados no relatório estão a "falta de prioridade do governo Lula no combate à corrupção, a permanência de ministros indiciados e a influência de empresários envolvidos em esquemas de corrupção".
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) instituiu um Grupo de Trabalho para avaliar contratos assinados durante a gestão da ex-diretora geral do órgão Roberta Maia Gresta, exonerada dia 3 de fevereiro. O colegiado foi formalizado após ordem da presidente, Carmen Lucia, pela portaria n.39.
O grupo terá como função de verificar a legalidade e execução dos contratos de 2024 e 2025, além de analisar pedidos de novas licitações e a adequação das despesas às necessidades da Justiça Eleitoral. O objetivo é "garantir transparência, eficiência e economia dos recursos públicos".
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, receberá nesta terça-feira (11) os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, na residência oficial do Senado. O encontro terá como foco a discussão das pautas econômicas prioritárias do governo neste ano.
Entre as 25 medidas a serem discutidas, estão a: regulamentação da reforma tributária, a isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil e a tributação de milionários. O governo planeja enviar o projeto de reforma da renda ao Congresso em 2025, com implementação prevista para 2026.
O Senado habilitou a empresa R7 Facilities em duas licitações, totalizando R$ 48 milhões, sem aplicar os critérios da Controladoria-Geral da União (CGU), que havia desclassificado a empresa em outro certame devido a irregularidades na formação de preços.
A R7, registrada em nome de um laranja segundo denúncias, está sendo investigada pela CGU e Polícia Federal desde 2023. Com mais de R$ 600 milhões em contratos com o governo federal, a empresa também atua no Legislativo e Judiciário, oferecendo serviços de manutenção e mão de obra terceirizada.