O ano é 1980. O mundo está dividido em dois grandes blocos de influência. Por um lado, os países capitalistas, os quais se encontram no campo de influência dos Estados Unidos. Por outro, os países de economia planificada e que giram ao redor da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Vive-se os estertores da guerra fria, que será fortemente questionada com a reunificação da Alemanha em 1989 (união da Alemanha Ocidental, capitalista, com a Alemanha Oriental, comunista e de órbita soviética) e, finalmente, ferida de morte em 1991, com a queda e desintegração da própria URSS.
A essa altura, o FMI (Fundo Monetário Internacional) divulga os dados do PIB (produto interno bruto) dos países. Assim, calculados tendo por base a paridade do poder de compra (PPP), o Fundo publica como maiores economias do mundo as seguintes, nesta ordem: 1. EUA; 2. Japão; 3. Alemanha; 4. Itália; 5. França; 6. Brasil; 7. Reino Unido; 8. México; 9. Índia; 10. China (Fonte: FMI/WEO/1981). Observe-se que, neste período, dentre as dez maiores economias do mundo, presentes apenas quatro em desenvolvimento (Brasil, México, Índia e China), e a primeira apareceria na sexta posição (Brasil).