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Daniel Amin

Daniel Amin Ferraz é bacharel em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora e mestre em Direito Empresarial pela Universidade de Coimbra. Doutor em Direito Internacional pela Universitat de València, foi pesquisador convidado da OMC em Genebra em 2004. Sócio titular de AFCTF Advogados, é também professor titular de Direito Empresarial no PPGD do UniCEUB, em Brasília. @daniel.amin68
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Os perdedores da globalização

O ano é 1980. O mundo está dividido em dois grandes blocos de influência. Por um lado, os países capitalistas, os quais se encontram no campo de influência dos Estados Unidos. Por outro, os países de economia planificada e que giram ao redor da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Vive-se os estertores da guerra fria, que será fortemente questionada com a reunificação da Alemanha em 1989 (união da Alemanha Ocidental, capitalista, com a Alemanha Oriental, comunista e de órbita soviética) e, finalmente, ferida de morte em 1991, com a queda e desintegração da própria URSS.

A essa altura, o FMI (Fundo Monetário Internacional) divulga os dados do PIB (produto interno bruto) dos países. Assim, calculados tendo por base a paridade do poder de compra (PPP), o Fundo publica como maiores economias do mundo as seguintes, nesta ordem: 1. EUA; 2. Japão; 3. Alemanha; 4. Itália; 5. França; 6. Brasil; 7. Reino Unido; 8. México; 9. Índia; 10. China (Fonte: FMI/WEO/1981). Observe-se que, neste período, dentre as dez maiores economias do mundo, presentes apenas quatro em desenvolvimento (Brasil, México, Índia e China), e a primeira apareceria na sexta posição (Brasil).

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Trump: vitória da direita radical?

RS/Fotos Públicas

Os EUA, talvez, já não sejam a maior economia mundial. Contudo, continuam qualificados como a mais rica do planeta. Por isso, quase sem exceção, todos acompanhamos, no último dia 05, para alguns com certa ansiedade e com elevadas expectativas pelo resultado, as eleições presidenciais daquele país.

O processo eleitoral foi marcado por acusações de parte a parte, conflitos. Por um lado, discursos xenófobos, anti-imigração, sexistas, nacionalista, contrário à abertura e integração dos mercados. Trump anunciou, durante a campanha, que subiria as tarifas de importação de bens provenientes da China em 60% e em 10% para produtos do resto do mundo. Ademais, prometeu estabelecer uma “taxa impositiva” (conteúdo nacional - prática altamente defendida por Dilma Roussef durante sua presidência no Brasil, sabemos no que deu), de 15% para os produtos made in USA, como justificativa para atração de investimentos.