Diversas pesquisas, de distintos institutos, têm constatado a existência de uma profunda descrença e desencanto em relação à política, aos partidos e seus representantes, aos parlamentos e entre suas consequências, a recusa à participação política, expressa em abstenções, votos em brancos e nulos em eleições.
No Brasil, na eleição presidencial de outubro de 2022, por exemplo, no primeiro turno a abstenção foi 20,59% (em 2018 foi 20,3%) e no segundo turno 20,9 %: o maior percentual desde 1998, com 32.200.353 de eleitores que somados aos votos em brancos e nulos totalizaram quase 38 milhões de eleitores dos 156.454.011 aptos a votar.