O Bradesco notificou a PGR e a CGU para apurar se a Camargo Corrêa distribuiu dividendos a acionistas enquanto descumpria acordos de leniência. O banco alega que o grupo pagou mais de R$ 2 bilhões desde 2015.
A preocupação é que as distribuições tenham ocorrido paralelamente ao não pagamento de parcelas de indenizações acordadas na Operação Lava Jato. Os acordos proíbem a prática sob pena de perda dos benefícios legais.
O grupo Camargo Corrêa entrou em recuperação judicial, enquanto seus acionistas, segundo o banco, continuam com patrimônio elevado.