Em 2025, o Congresso reservou R$ 9,7 bilhões em emendas para ações genéricas como “fomento à agricultura” e “infraestrutura turística”, cuja aplicação exata só é definida após tratativas políticas e ofícios enviados aos ministérios.
A prática dificulta o rastreamento dos recursos e reduz a transparência, contrariando cobranças do STF. Apenas seis dessas ações concentraram um quinto das emendas do ano.
A maior delas, ligada ao Ministério da Integração, recebeu R$ 3,65 bilhões e exemplifica o uso político das verbas. Especialistas criticam a falta de detalhamento e o comprometimento do planejamento orçamentário, apontou O GLOBO.