O programa Crédito do Trabalhador firmou 532.743 contratos e liberou R$ 3,3 bilhões em duas semanas, segundo o Ministério do Trabalho. O valor médio dos empréstimos foi de R$ 6.209,65.
A média das parcelas ficou em R$ 350,45, com prazo de 18 meses. A expectativa do governo é incluir 25 milhões de trabalhadores no consignado privado em até quatro anos.
São Paulo lidera as contratações, com R$ 848,7 milhões. No Distrito Federal, a média por empréstimo foi a maior do país: R$ 9.809,75.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o diretor do BC, Gabriel Galípolo, vão à Comissão de Finanças da Câmara em maio. Haddad fala no dia 14 sobre a reforma do IR e temas econômicos.
Galípolo será ouvido no dia 28, com foco em juros e inflação. Antes, no dia 29 de abril, a Comissão debaterá o tarifaço de Donald Trump com representantes do governo e setor produtivo.
Brasília manteve em 2024 o posto de maior renda per capita do país, com valor médio de R$ 3.444, segundo o IBGE. O número é 66,5% superior à média brasileira (R$ 2.069) e 220% maior que a do Maranhão (R$ 1.077), estado com menor rendimento.
A capital federal também lidera entre trabalhadores formais, com renda média de R$ 6.276,66 em 2023, 59,7% acima da média nacional. Apesar da liderança, houve queda nominal de 8% em relação a 2022.
O Ministério de Minas e Energia propôs um projeto de lei que amplia a tarifa social de energia elétrica, com isenção total para famílias inscritas no CadÚnico com consumo de até 80 kWh/mês. A medida poderá beneficiar até 60 milhões de brasileiros, sendo 16 milhões com tarifa zerada.
Famílias com renda entre meio e um salário mínimo per capita e consumo de até 120 kWh terão desconto de 12%, equivalente à isenção da CDE. O projeto visa reduzir inadimplência e fraudes como o furto de energia.
O BNDES lançará nesta terça-feira (22), em São Paulo, dois editais públicos para selecionar operadores do programa BNDES Periferias Fortes. A iniciativa visa apoiar instituições sociais atuantes em comunidades periféricas das regiões Norte e Nordeste.
O evento contará com a presença do secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, e da diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello. Também será apresentado o BNDES Periferias Verdes, voltado a projetos de preservação ambiental e inclusão produtiva em áreas vulneráveis.
O presidente do Conselho Empresarial da América Latina (Ceal), Ingo Plöger, afirmou que países latino-americanos com cadeias produtivas mais longas devem sofrer menos com os impactos da guerra comercial iniciada pelos EUA. A análise foi feita durante o WW Especial, com William Waack.
Segundo Plöger, economias como Brasil, Argentina, México e Uruguai têm estruturas produtivas complexas e maior resiliência em comparação a países como Japão e Coreia do Sul, com cadeias produtivas mais curtas e dependentes do comércio externo.