O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, tem agenda cheia de reuniões com economistas de bancos nesta terça-feira.
Às 9h, ele se encontra com economistas do Itaú Unibanco.
Em seguida, às 10h, a reunião será com economistas da BTG Pactual Corretora, e às 11h com o economista da BGC Liquidez DTVM. Os demais diretores do BC têm despachos internos programados.
As bolsas europeias iniciaram a quarta-feira (19) sem direção única, interrompendo uma tendência de alta recente, à medida que os investidores aguardam a decisão do Federal Reserve sobre juros. O índice Stoxx 600 recuava 0,15%.
Ontem, o Parlamento alemão aprovou uma reforma fiscal que permite ao governo ampliar os gastos com defesa e infraestrutura, impulsionando os mercados. O foco agora está no anúncio do Fed, com expectativa de manutenção das taxas.
As bolsas asiáticas encerraram majoritariamente em baixa nesta quarta-feira (19), com Wall Street registrando perdas antes da decisão do Federal Reserve sobre política monetária. O Banco do Japão manteve sua taxa básica de juros em 0,50%, conforme esperado.
O índice Nikkei caiu 0,25% em Tóquio, enquanto os mercados chineses recuaram. Já o Kospi subiu 0,62% em Seul e o Hang Seng teve leve alta de 0,12% em Hong Kong.
O atraso no plantio da soja em Rondônia e uma safra até 15% maior que a anterior geraram um gargalo logístico no porto de Porto Velho, onde até 1.200 caminhões aguardam para descarregar diariamente.
O tempo de espera chega a seis dias, impactando produtores e aumentando custos. A safra sofreu atrasos devido ao clima, concentrando colheita e escoamento em um período curto.
O governo Lula prevê arrecadar R$ 8,9 bilhões com a retenção de 10% sobre dividendos enviados ao exterior, compensando a isenção do IR para quem ganha até R$ 5.000.
A proposta enfrenta resistência no Congresso e de estados e municípios, que temem perda de arrecadação.
Nesta "Super Quarta", os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciam suas decisões sobre as taxas de juros, impactando os mercados financeiros.
No Brasil, a expectativa é que o Banco Central eleve a Selic de 13,25% para 14,25% ao ano, cumprindo previsões anteriores e podendo sinalizar mudanças futuras na política monetária.