O dólar subiu 0,32% e fechou a R$ 5,71 nesta terça-feira (6), refletindo o clima de aversão ao risco nos mercados globais. O Ibovespa permaneceu estável, em 133.515 pontos.
Investidores aguardam decisões sobre juros no Brasil (Selic) e nos EUA (Fed), enquanto acompanham a guerra comercial de Trump com a China e indicadores fracos da economia americana e chinesa.
O ouro, ativo de segurança, avançou 3%. Ações do GPA despencaram 20,2% após prejuízo; Petrobras teve leve recuperação.
Em 2025, o Nordeste voltará a ser a segunda maior região consumidora do Brasil, atrás apenas do Sudeste, com previsão de R$ 1,515 trilhão em gastos familiares.
O avanço é impulsionado por turismo aquecido, aumento de renda via Bolsa Família, aposentadorias e valorização do salário mínimo. A região deve crescer 2,2% em 2025, acima da média nacional (1,9%), e liderar o crescimento entre 2027 e 2034, com projeção de 3,2% ao ano.
O Ministério da Agricultura apura dois novos casos suspeitos de gripe aviária: um em subsistência no RS, próximo à granja onde o primeiro foco foi confirmado, e outro em Tocantins.
O Brasil já tem restrições impostas por oito países e pela União Europeia nas exportações de carne de frango.
A logística é um dos maiores entraves do agronegócio, segundo Jonathan Delpino, especialista no setor (Poder360). A distância entre centros produtores, portos e fazendas, somada às más condições das estradas, eleva os custos e o risco no transporte de insumos.
A expansão das fronteiras agrícolas exige operações adaptadas às particularidades regionais, com estruturas estratégicas e soluções ágeis. A concentração de pedidos em períodos críticos sobrecarrega a malha rodoviária.
A safra de cana-de-açúcar de 2025 começou com otimismo entre produtores, após um 2024 marcado pela estiagem. Em Paraguaçu Paulista (SP), usinas já operam em ritmo acelerado, com previsão de 9 milhões de toneladas processadas, frente às 8,5 milhões do ano anterior.
Em Avanhandava (SP), outra usina prioriza a produção de açúcar, que garante maior retorno financeiro. Cerca de 60% da cana é destinada ao produto, e o restante ao etanol.
O avanço do agronegócio brasileiro esbarra em portos saturados. Com baixa modernização e gargalos logísticos, o setor acumula prejuízos bilionários e aponta que a infraestrutura parou no tempo.
Produtores cobram soluções do governo, que promete 65 leilões portuários até 2026 e aposta em rotas como o Arco Norte. O terminal STS10, em Santos, deve atrair R$ 6 bilhões em investimentos.