O dólar fechou em queda de 0,11%, cotado a R$ 5,65, impulsionado por declarações de Donald Trump sobre possível redução das tarifas contra a China para 80%. O Ibovespa subiu 0,21%, alcançando 136.511 pontos.
As negociações entre EUA e China, previstas para este fim de semana na Suíça, elevaram o otimismo do mercado. A afirmação de Trump sobre a abertura comercial também contribuiu para o cenário positivo.
A fatia da renda das famílias comprometida com dívidas subiu para 27,2% em fevereiro, retornando ao patamar anterior ao programa Desenrola. A alta é impulsionada por mais crédito tomado e juros elevados.
Apesar do alívio temporário do Desenrola, novas dívidas voltaram a pressionar os orçamentos. O governo aposta agora no Crédito do Trabalhador, que já movimentou R$ 10,1 bilhões em consignados com juros mais baixos.
Após a saída de Lula de Pequim, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, permaneceu na China para selar acordos que ampliam o acesso do Brasil ao mercado financeiro chinês.
Ao lado de Pan Gongsheng, presidente do BC chinês, Galípolo firmou memorando para facilitar operações como os panda bonds. Empresas brasileiras como Suzano e Vale já operam ou estudam atuar nesse mercado, aproveitando juros baixos e o excesso de poupança da China.
Em 2025, o Nordeste voltará a ser a segunda maior região consumidora do Brasil, atrás apenas do Sudeste, com previsão de R$ 1,515 trilhão em gastos familiares.
O avanço é impulsionado por turismo aquecido, aumento de renda via Bolsa Família, aposentadorias e valorização do salário mínimo. A região deve crescer 2,2% em 2025, acima da média nacional (1,9%), e liderar o crescimento entre 2027 e 2034, com projeção de 3,2% ao ano.
O Ministério da Agricultura apura dois novos casos suspeitos de gripe aviária: um em subsistência no RS, próximo à granja onde o primeiro foco foi confirmado, e outro em Tocantins.
O Brasil já tem restrições impostas por oito países e pela União Europeia nas exportações de carne de frango.
A logística é um dos maiores entraves do agronegócio, segundo Jonathan Delpino, especialista no setor (Poder360). A distância entre centros produtores, portos e fazendas, somada às más condições das estradas, eleva os custos e o risco no transporte de insumos.
A expansão das fronteiras agrícolas exige operações adaptadas às particularidades regionais, com estruturas estratégicas e soluções ágeis. A concentração de pedidos em períodos críticos sobrecarrega a malha rodoviária.