O dólar subiu 0,45% nesta quinta-feira (27), fechando a R$ 5,83, o maior valor do mês. Apesar da alta, a moeda acumula queda de 0,15% em fevereiro e 5,68% no ano.
O Ibovespa avançou 0,12%, a 124.098 pontos, mesmo com a queda de 5,42% nas ações da Petrobras, impactadas pelo prejuízo de R$ 17 bilhões no quarto trimestre.
A valorização do dólar foi impulsionada pelo anúncio de novas tarifas dos EUA sobre importações do Canadá, México e China, aumentando a incerteza no mercado global.
A Americanas, em recuperação judicial, fechou o quarto trimestre de 2024 com prejuízo de R$ 586 milhões, revertendo o lucro de R$ 2,56 bilhões do mesmo período de 2023. A receita líquida caiu 4,5%, para R$ 4,3 bilhões.
A empresa encerrou o ano com endividamento bruto de R$ 1,8 bilhão e um saldo de caixa líquido de R$ 450 milhões. O GMV total caiu 2,3%, com destaque para o recuo de 47% no segmento digital. No varejo físico, as vendas cresceram 15%.
O recorde de calor global em 2024 impulsionou a demanda por eletricidade, dobrando o crescimento médio dos últimos dez anos. Segundo a AIE, o aumento no uso de ar-condicionado sobrecarregou redes elétricas.
Esse ciclo vicioso —mais calor gerando mais consumo de energia fóssil e, consequentemente, mais emissões— destaca a urgência de investir em energias renováveis e nucleares.
Parlamentares ligados ao agronegócio articulam no Congresso a derrubada de regras mais rígidas do Proagro, programa de seguro rural com subsídio do governo.
O Banco Central, gestor do programa, e a equipe econômica temem retrocessos. As mudanças recentes ajudaram a reduzir os custos do Tesouro de R$ 9,4 bi em 2023 para R$ 5,4 bi em 2024.
Os preços do arroz caíram 20% em 2025, aliviando o bolso do consumidor, mas o milho preocupa analistas e o governo Lula devido ao impacto nas proteínas animais. O cereal já subiu mais de 23% neste ano.
A forte demanda e estoques baixos impulsionam o milho, que pode influenciar a inflação dos alimentos em até 1,07 ponto percentual, segundo a Datagro. A preocupação é com a possível alta generalizada das proteínas.
Cinco organizações internacionais lançarão o Fundo de Apoio ao Jornalismo (FAJ) para financiar iniciativas jornalísticas no Brasil, com foco nos “desertos de notícias” — regiões sem cobertura local.
O fundo apoiará infraestrutura, capacitação e expansão de veículos de comunicação independentes. As organizações selecionadas também receberão mentoria, com gestão feita por um conselho e equipe executiva especializada.