O dólar fechou em alta de 1,29% nesta segunda-feira (7), cotado a R$ 5,91, em meio à escalada da tensão comercial entre EUA e China.
O mercado teme os efeitos do “tarifaço” imposto por Donald Trump, com alíquotas de até 50% sobre produtos de mais de 180 países.
A China respondeu com tarifas equivalentes sobre importações americanas e ameaças mútuas aumentam a perspectiva de recessão global. Bolsas da Ásia e Europa fecharam em queda; o Ibovespa recuou 1,36%.
O déficit nas transações correntes do Brasil foi de US$ 2,2 bilhões em março de 2025, menor que o registrado em março de 2024 (US$ 4,1 bilhões), segundo o Banco Central.
O resultado foi impulsionado pelo superávit comercial, que alcançou US$ 7,6 bilhões, com aumento nas exportações e importações moderadas.
O Ministério das Relações Exteriores da China negou nesta segunda-feira (28) que o presidente Xi Jinping tenha conversado com Donald Trump sobre um acordo tarifário, contradizendo declarações de Trump.
O porta-voz do ministério, Guo Jiakun, afirmou que os dois presidentes não mantiveram contato recente e reiterou que não houve negociações entre os governos sobre tarifas.
O programa Crédito do Trabalhador entra em nova fase a partir desta sexta-feira (25). Trabalhadores poderão migrar empréstimos consignados e CDCs para linhas de crédito com juros reduzidos, diretamente com os bancos. A troca deve garantir alívio financeiro imediato, segundo o governo.
A medida prevê redução obrigatória dos juros por 120 dias e amplia a possibilidade de renegociação para quem tem dívidas caras. A portabilidade entre bancos começará em maio para aumentar a competitividade.
O principal representante cambial do Japão negou que os Estados Unidos tenham defendido um dólar fraco e um iene forte em reunião com o ministro Katsunobu Kato.
A declaração foi feita após o jornal Yomiuri afirmar que o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, teria sugerido a preferência durante encontro em Washington.
O mercado financeiro reduziu a projeção de inflação para 5,55% em 2025, segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central. Na semana anterior, a expectativa era de 5,57%.
Para 2026, o mercado elevou a previsão da inflação para 4,51% e manteve as projeções do PIB em 1,70% e da Selic em 12,50%.