Guerra comercial escalada por Trump abala mercados globais | Vero Notícias Guerra comercial escalada por Trump abala mercados globais
pesquisa
 | 
menu

Guerra comercial escalada por Trump abala mercados globais

Foto: Adobe Stock

A decisão de Donald Trump de aumentar tarifas a níveis históricos desencadeou uma forte reação da China, que respondeu com tarifas adicionais de 34% sobre importações dos EUA.

Em dois dias, os mercados globais reagiram negativamente, com perdas expressivas em Nova York: o S&P 500 caiu quase 6%, o Dow Jones 5,5% e a Nasdaq 5,82%, totalizando uma perda de US$ 7,4 trilhões em valor de mercado.

O impacto foi sentido mundialmente, com quedas nas bolsas da Ásia, Europa e Brasil. O Ibovespa recuou 2,96%, acompanhando o tombo nas commodities, especialmente o petróleo, que atingiu o menor patamar desde 2021.

notícias relacionadas

BPC tem alta de 22,3% e registra 6,26 milhões de beneficiários

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O BPC registrou saldo positivo de 1,14 milhão de inscritos no 3º mandato de Lula, passando de 5,12 milhões para 6,26 milhões em fevereiro de 2025. O aumento de 22,3% é o maior percentual dos últimos cinco governos.

O crescimento é o dobro da variação registrada no governo Bolsonaro, que teve alta de 10%. A expansão do BPC preocupa a equipe econômica, pois o benefício é uma despesa obrigatória que pressiona as contas públicas.

FMI alerta sobre desafios globais e pede reformas fiscais

Foto: FMI/Logo

Em comunicado após a 51ª Reunião do Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC), o FMI alertou para um "momento pivotal" na economia global, devido a tensões comerciais e incertezas que afetam o crescimento e a estabilidade financeira.

O FMI recomendou reformas fiscais e estruturais para promover o crescimento privado, enfatizando que ajustes fiscais devem ser feitos com sensibilidade aos impactos distributivos.

Alckmin defende ajuste fiscal focado em quem tem privilégio e elogia governo Lula

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Durante o Congresso do PSB em São Paulo, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, defendeu a necessidade de um ajuste fiscal no Brasil, mas com foco em quem "tem privilégio", e não sobre trabalhadores.

Ele destacou a nova lei do Imposto de Renda, que beneficiará quem ganha até R$ 7.000, e a política de consignado, que permitirá renegociar dívidas com juros mais baixos.

Brasil prioriza crise comercial e combate às mudanças climáticas no BRICS

Foto: Divulgação

A presidência brasileira do BRICS abordará, entre 28 e 29 de abril, a crise comercial e a pressão sobre países ricos para aumentarem investimentos em fundos climáticos. A reunião no Rio de Janeiro reunirá os chanceleres dos 11 países do bloco, incluindo membros como África do Sul, Brasil, China e Índia.

Entre os tópicos, está a defesa do comércio multilateral e críticas às medidas unilaterais, como as tarifas do governo dos EUA. O Brasil também propõe a criação de um fundo para combater as mudanças climáticas.