O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 1,06% em fevereiro, superando a expectativa de 1,03%. Em 12 meses, o índice acumula avanço de 8,44%.
O aumento foi impulsionado principalmente por altas nos preços de ovos e café, afetados pelas altas temperaturas.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve alta de 1,17%, com destaque para matérias-primas brutas. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou para 0,91%, refletindo aumentos em itens como gasolina e energia elétrica.
As bolsas europeias apresentavam queda na manhã desta quarta-feira (26), com o índice Stoxx 600 recuando 0,63%, a 549,12 pontos. A cautela prevalece devido às incertezas sobre as novas tarifas dos EUA, que entram em vigor na próxima semana.
Apesar de um alívio nos mercados, após rumores de tarifas menos agressivas, o presidente Donald Trump afirmou que não haverá muitas exceções nas tarifas recíprocas. No Reino Unido, a inflação desacelerou, o que pode indicar um possível afrouxamento da política monetária do Banco da Inglaterra.
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em alta nesta quarta-feira (26), impulsionadas pelo desempenho de Wall Street e menor preocupação com novas tarifas dos EUA.
O índice Kospi subiu 1,08% na Coreia do Sul, enquanto o Nikkei avançou 0,65% no Japão e o Hang Seng teve alta de 0,60% em Hong Kong. O Xangai Composto ficou estável, com leve queda de 0,04%.
O governo brasileiro enviou um documento ao USTR (órgão de comércio dos EUA) criticando a proposta de tarifas recíprocas prometida por Donald Trump. Segundo o Brasil, a medida viola regras da OMC, prejudica acordos anteriores e ameaça as relações bilaterais.
O principal ponto de conflito é o etanol: os EUA cobram 2,5% de tarifa, enquanto o Brasil aplica 18%.
A proposta de reforma do Imposto de Renda do governo federal isenta quem ganha até R$ 5 mil e concede um desconto especial para salários entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, reduzido gradualmente até zerar.
Segundo o economista Sérgio Gobetti, não há risco fiscal relevante se o Congresso aprovar o pacote completo, que inclui a criação de um imposto mínimo de 10% sobre lucros e dividendos para quem ganha mais de R$ 600 mil anuais.
O Itaú processa o ex-diretor Alexsandro Broedel e o contador Eliseu Martins, cobrando R$ 6,6 milhões por serviços que alega não terem sido prestados.
O banco afirma que Broedel, sócio de Martins, se beneficiava pessoalmente dos contratos. Ambos negam irregularidades.