O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou em carta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que a inflação ficará acima do limite de tolerância até o terceiro trimestre de 2025, mas entrará em trajetória de declínio posteriormente.
Galípolo justificou o estouro da meta de 2024, com IPCA em 4,83%, devido ao crescimento econômico, depreciação cambial e fatores climáticos, apesar da queda do preço do petróleo. A meta era de 3%, com tolerância até 4,5%.
A carta atende à exigência de explicar desvios da meta e reforça o compromisso de buscar o índice dentro do intervalo em 2025.