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Juros futuros sobem após IPCA de outubro superar expectativas

Foto: Pixabay

Os juros futuros registraram alta no início desta sexta-feira, impulsionados pelo IPCA de outubro, que superou a meta do Banco Central e aumentou a pressão sobre a inflação.

O índice ficou acima de 4,5% no acumulado dos últimos 12 meses, com destaque para o avanço de 0,76% nos serviços subjacentes.

Às 10h, as taxas dos contratos de DI com vencimentos entre 2026 e 2031 apresentaram elevação. A alta nos juros no Brasil contrasta com a queda nas taxas dos Treasuries americanos.

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ONS prevê melhora nos reservatórios e aumento na carga de energia

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O ONS estimou que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste alcançarão 51,2% ao final de dezembro, impulsionados por chuvas acima da média na região. No Sul, a previsão subiu para 212% da média histórica.

A carga de energia no SIN deve crescer 0,9% em dezembro, atingindo 81.117 MW médios, com destaque para o aumento de 8,7% no Norte e 1,8% no Nordeste. No Sul e Sudeste/Centro-Oeste, a carga deve cair 0,4% e 0,2%, respectivamente.

CCR amplia participação no VLT Carioca para 99,9%

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A CCR anunciou a aquisição da totalidade das ações da Invepar no VLT Carioca, equivalente a 4,7273% do capital social, além dos direitos creditórios relacionados à concessionária.

O acordo prevê pagamento inicial de R$ 67 milhões e uma parcela adicional de R$ 30 milhões, corrigida pelo IPCA, condicionada ao reequilíbrio econômico-financeiro do contrato. Com a transação, a CCR passará a deter 99,9% do capital social da VLT Carioca.

Cortes fiscais em benefícios podem não compensar dívida, diz economista

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Os cortes propostos no pacote fiscal apresentado pelo governo federal, como a correção do salário mínimo e mudanças no BPC, podem não compensar. Esta é a visão da economista, professora da FGV e conselheira-eleita do Corecon/SP, Carla Beni.

“Não existe corte eficiente pra compensar esse desembolso no tesouro. Se deixar todos os dados do gráfico à mingua, é só para preservar pagamento de juros da dívida pública”, considerou Beni. Segundo a economista, as mudanças poderão promover um desmonte dos benefícios sociais.

Ajuste de 1 p.p do Copom custará R$ 50 bi ao Brasil, explica economista

Foto: Divulgação

A decisão do Copom do Banco Central de ajustar a taxa Selic em 12,25% ao ano custa R$ 50 bilhões ao país, de acordo com a economista, professora da FGV e conselheira-eleita do Corecon/SP, Carla Beni.

“Mais de 40% da saída de caixa [do Tesouro] é pra pagar juros e amortização da dívida", afirmou Beni ao também esclarecer que o impacto da reunião será de R$ 50 bi. A previsão de elevação dos juros, avalia a pesquisadora, poderá ainda aumentar a dívida 100 bilhões.

Banco Central detalhará alta da Selic na próxima semana

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O Banco Central (BC) divulgará na terça-feira (17) a ata da última reunião do Copom, explicando a elevação da Selic de 11,25% para 12,25% e sinalizando possíveis novas altas de 1 ponto percentual. O documento trará análises sobre inflação e política monetária.

Na quinta-feira (19), será publicado o Relatório Trimestral de Inflação, com novas projeções econômicas, seguido de coletiva com Roberto Campos Neto e Gabriel Galípolo, marcando a transição na presidência do BC.