O mercado de ações brasileiro completa três anos sem novas ofertas públicas iniciais (IPOs), refletindo o impacto de juros elevados e instabilidade econômica. O último IPO na B3 ocorreu em 2021, com a operadora de logística Wilson Sons.
Com a Selic acima de 10% desde 2022, investidores têm optado por renda fixa em detrimento de ações, enquanto as empresas aguardam um cenário mais favorável para lançamentos. A mediana das ações de IPOs recentes teve queda de 54,6% até o final de 2024.
As pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras registraram crescimento de 3,3% no último trimestre de 2024, segundo o IODE-PMEs da Omie.
Apesar disso, o avanço desacelerou em relação ao 3º trimestre (+5,5%) e dezembro apresentou queda de 0,9% na movimentação financeira em relação a 2023.
Estrategistas do UBS revisaram projeções para o câmbio euro-dólar, antecipando que o par deve testar a paridade em breve, devido ao fortalecimento da economia dos EUA e à fraqueza persistente na Europa. O banco estima uma recuperação gradual para a faixa de 1,05-1,10 até o final do ano.
A posse de Donald Trump e a possibilidade de tarifas comerciais agressivas aumentam a pressão sobre o euro. Além disso, a fraqueza do yuan chinês pode intensificar a desvalorização de moedas como o euro.
As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam em alta nesta terça-feira (21) no Brasil, refletindo preocupações fiscais e inflação desancorada. O DI para janeiro de 2029, por exemplo, subiu de 14,992% para 15,06%.
A ausência de novidades fiscais e a percepção de que o problema fiscal está longe de ser resolvido mantêm os prêmios elevados.
As petroleiras brasileiras reinjetaram 85,1 milhões de m³/dia de gás natural em novembro, o equivalente a 54% da produção total de 157,3 milhões de m³/dia, segundo a ANP.
O gás é usado para aumentar a pressão nos reservatórios e facilitar a extração de petróleo, que possui maior valor de mercado.
A Nestlé descontinuou as operações das lojas KitKat Chocolatory no Brasil como parte da estratégia após adquirir o Grupo CRM, dono das marcas Kopenhagen, Brasil Cacau e Kop Koffe. A compra, concluída em 2024, foi aprovada pelo Cade em fevereiro do mesmo ano.
A marca KitKat será integrada às lojas Brasil Cacau, com corners exclusivos para seus produtos. A Nestlé busca centralizar as operações em CRM, aproveitando sua experiência em butiques de consumo.