Bolsas da Ásia-Pacífico e Europa recuaram nesta quinta (3) após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar novas tarifas comerciais. O Nikkei 225 caiu 2,8%, o Kospi recuou menos de 1% e o Hang Seng perdeu 1,5%.
Na Europa, o Stoxx 600 operava em queda de 2%, enquanto o CAC da França caiu 2,5%, o DAX da Alemanha mais de 2% e o FTSE 100 de Londres 1,5%.
Nos EUA, os índices futuros também indicam perdas: Dow Jones (-2,8%), S&P 500 (-3,4%) e Nasdaq (-3,8%), revelou a CNN Internacional.
A 1ª Turma do Carf determinou que uma decisão judicial favorável à matriz de uma empresa pode ser estendida às filiais. No caso da Havan, a decisão afastou a incidência de IPI na saída de mercadorias importadas pela filial, que atua como centro de distribuição.
A fiscalização havia autuado a filial por considerar que a operação de importação e distribuição a tornava equiparada a um estabelecimento industrial.
A 2ª Turma da Câmara Superior do Carf decidiu, por 6 votos a 2, que incide contribuição previdenciária sobre o vale-transporte quando o empregador não desconta o percentual mínimo de 6% do salário básico do empregado. A decisão altera a natureza do benefício, transformando-o em salário indireto.
A relatora Ludmila Mara Monteiro de Oliveira destacou que a legislação exige o desconto obrigatório, e os pagamentos além desse limite devem ser considerados salário de contribuição.
O STF confirmou a legalidade de normas que permitem o corte de energia por inadimplência, inclusive para entes públicos. A decisão reverteu entendimento do TRF2 e reafirma a constitucionalidade de dispositivos da Lei nº 9.427/1996 e da Resolução nº 456/2000 da Aneel.
O MPF havia pedido a suspensão do corte para prestadores de serviços essenciais, mas o ministro André Mendonça apontou ausência de base fática para a alegada inconstitucionalidade “in concreto”.
A rotatividade no mercado de trabalho formal no Brasil atingiu 36%, maior nível já registrado, segundo levantamento da LCA Consultores com base em números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
O índice é puxado principalmente pelos jovens da geração Z, entre os quais chega a 42%. Fatores como trabalho remoto, acesso fácil a vagas e busca por qualidade de vida e propósito explicam o fenômeno.
Em janeiro, 37,9% dos desligamentos no Brasil foram por demissão voluntária, o maior percentual mensal já registrado, segundo dados do Caged. Entre os pedidos, 45% vieram de trabalhadores com ensino superior.
O movimento reforça a tendência observada em 2024, quando o país registrou 8,5 milhões de demissões voluntárias. Jovens de 17 a 24 anos e mulheres do comércio lideram os pedidos, em busca de melhor qualidade de vida e flexibilidade.