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Real é a 7ª moeda mais desvalorizada em 2024, diz Austin Rating

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O real acumulou desvalorização de 20% frente ao dólar em 2024, segundo a Austin Rating, ficando atrás apenas de moedas de países com crises econômicas graves, como Etiópia e Venezuela. Na cotação comercial, a queda foi ainda maior, de 23,7%.

O dólar fechou esta sexta-feira (29) a R$ 6,001, maior valor da história. A desvalorização reflete dúvidas sobre o pacote fiscal do governo Lula, com agentes financeiros questionando projeções de economia e impactos das mudanças no Imposto de Renda.

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ONS prevê melhora nos reservatórios e aumento na carga de energia

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ONS estimou que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste alcançarão 51,2% ao final de dezembro, impulsionados por chuvas acima da média na região. No Sul, a previsão subiu para 212% da média histórica.

A carga de energia no SIN deve crescer 0,9% em dezembro, atingindo 81.117 MW médios, com destaque para o aumento de 8,7% no Norte e 1,8% no Nordeste. No Sul e Sudeste/Centro-Oeste, a carga deve cair 0,4% e 0,2%, respectivamente.

CCR amplia participação no VLT Carioca para 99,9%

Foto: Divulgação

A CCR anunciou a aquisição da totalidade das ações da Invepar no VLT Carioca, equivalente a 4,7273% do capital social, além dos direitos creditórios relacionados à concessionária.

O acordo prevê pagamento inicial de R$ 67 milhões e uma parcela adicional de R$ 30 milhões, corrigida pelo IPCA, condicionada ao reequilíbrio econômico-financeiro do contrato. Com a transação, a CCR passará a deter 99,9% do capital social da VLT Carioca.

Cortes fiscais em benefícios podem não compensar dívida, diz economista

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os cortes propostos no pacote fiscal apresentado pelo governo federal, como a correção do salário mínimo e mudanças no BPC, podem não compensar. Esta é a visão da economista, professora da FGV e conselheira-eleita do Corecon/SP, Carla Beni.

“Não existe corte eficiente pra compensar esse desembolso no tesouro. Se deixar todos os dados do gráfico à mingua, é só para preservar pagamento de juros da dívida pública”, considerou Beni. Segundo a economista, as mudanças poderão promover um desmonte dos benefícios sociais.

Ajuste de 1 p.p do Copom custará R$ 50 bi ao Brasil, explica economista

Foto: Divulgação

A decisão do Copom do Banco Central de ajustar a taxa Selic em 12,25% ao ano custa R$ 50 bilhões ao país, de acordo com a economista, professora da FGV e conselheira-eleita do Corecon/SP, Carla Beni.

“Mais de 40% da saída de caixa [do Tesouro] é pra pagar juros e amortização da dívida", afirmou Beni ao também esclarecer que o impacto da reunião será de R$ 50 bi. A previsão de elevação dos juros, avalia a pesquisadora, poderá ainda aumentar a dívida 100 bilhões.

Banco Central detalhará alta da Selic na próxima semana

Foto: Agência Brasil/Antonio Cruz

O Banco Central (BC) divulgará na terça-feira (17) a ata da última reunião do Copom, explicando a elevação da Selic de 11,25% para 12,25% e sinalizando possíveis novas altas de 1 ponto percentual. O documento trará análises sobre inflação e política monetária.

Na quinta-feira (19), será publicado o Relatório Trimestral de Inflação, com novas projeções econômicas, seguido de coletiva com Roberto Campos Neto e Gabriel Galípolo, marcando a transição na presidência do BC.