Senado discute lei para reagir ao tarifaço de Trump

Economia

Senado discute lei para reagir ao tarifaço de Trump

01/04/2025 - 6h36 - Atualizada 01/04/2025 - 9h52

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Na véspera do anúncio de novas tarifas pelos EUA, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado começa a discutir um projeto que autoriza o Brasil a adotar medidas de defesa comercial contra práticas desleais ou barreiras arbitrárias de outros países.

A proposta amplia a chamada “Lei Geral do Comércio Exterior” e permite respostas a tarifas como as já aplicadas por Trump ao aço e alumínio brasileiros. Outra proposta, da bancada ruralista, também prevê reciprocidade em questões ambientais e trabalhistas.

O texto será lido nesta terça (1), mas a votação pode ficar para a semana seguinte. Caso aprovado, segue para o plenário. Já o projeto de reciprocidade pode ir direto à Câmara, apontou a Folha de São Paulo.

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Em janeiro, 37,9% dos desligamentos no Brasil foram por demissão voluntária, o maior percentual mensal já registrado, segundo dados do Caged. Entre os pedidos, 45% vieram de trabalhadores com ensino superior.

O movimento reforça a tendência observada em 2024, quando o país registrou 8,5 milhões de demissões voluntárias. Jovens de 17 a 24 anos e mulheres do comércio lideram os pedidos, em busca de melhor qualidade de vida e flexibilidade.

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A importação de carros elétricos e híbridos caiu 51% no primeiro trimestre de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024. O Brasil adquiriu US$ 428,7 milhões em veículos desse tipo, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

Do total, US$ 104,8 milhões foram gastos com elétricos e US$ 323,9 milhões com híbridos, representando quedas de 74,9% e 29,1%, respectivamente. A retração ocorre após a retomada da taxação sobre esses veículos, que começou em janeiro de 2024.

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