O presidente da Abimaq, José Velloso, alertou que as novas tarifas dos EUA impactam a competitividade das exportações brasileiras de máquinas. Os EUA são o principal destino do setor.
Além da perda de mercado externo, o Brasil pode enfrentar aumento da concorrência interna, com desvio de produtos de países atingidos por tarifas mais altas.
Velloso defende ações diplomáticas e propõe escalada tarifária para incentivar valor agregado no Brasil, revelou a CNN.
O ex-ministro Armando Monteiro Neto afirmou ao Poder360 que a tarifa de 25% dos EUA sobre aço e alumínio brasileiros é “relativamente suportável” e que o Brasil pode manter seu nível de exportações. Segundo ele, o impacto imediato é pequeno.
Monteiro criticou a forma como Trump impôs as tarifas, classificando o processo como “descoordenado e inadequado”. Ele alerta para a incerteza gerada no cenário internacional e prevê prejuízos à economia.
Por unanimidade, a 2ª Turma da Câmara Superior do Carf declarou sem efeito as decisões administrativas no caso da Ambev, ao entender que a empresa levou a mesma discussão ao Judiciário. A medida impede o uso dos benefícios da Lei do Carf (14.689/2023), que prevê exclusão de multas por voto de qualidade.
A companhia tentava desistir de recurso em andamento para se enquadrar na lei, mas o colegiado considerou a manifestação judicial como impeditiva. A decisão foi fundamentada na súmula 1 do conselho.
O Banco Central, sob a liderança de Gabriel Galípolo, firmou um acordo com o Ministério do Planejamento, comandado por Simone Tebet, para compartilhar dados e conhecimentos técnicos sobre o Programa Desenrola Brasil.
A parceria prevê a realização de estudos conjuntos, seminários, publicações e o intercâmbio de informações entre as duas instituições. O objetivo é aprofundar a compreensão sobre o endividamento no país e aprimorar políticas públicas.
O Índice de Confiança das Médias Empresas (ICME), da Fundação Dom Cabral, caiu 4,3 pontos no 1º semestre de 2025, para 44,4 — menor nível desde o início da série, em 2022. Abaixo de 50, o índice indica pessimismo do setor.
O recuo reflete preocupações com o ambiente econômico, inflação e aumento de custos. Os setores industrial e comercial lideraram as quedas.
O agronegócio de São Paulo alcançou superávit de US$ 4,9 bilhões no comércio exterior entre janeiro e março de 2025. As exportações somaram US$ 6,4 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 1,5 bilhão. O setor respondeu por 41,7% das exportações totais do estado.
Os cinco principais grupos exportadores foram: complexo sucroalcooleiro (25,8%), carnes (13,9%), sucos (13,5%), produtos florestais (11,9%) e complexo soja (7,9%). Juntos, representaram 73% das vendas externas do agro paulista.