O Tribunal de Contas da União (TCU) cobrou explicações do Ministério da Fazenda sobre a metodologia usada para calcular receitas esperadas com acordos do Carf, que, segundo a corte, foram superestimadas. O governo projetou arrecadar R$ 55,6 bilhões em 2024, mas obteve apenas R$ 307 milhões.
Mesmo após a frustração, o governo incluiu R$ 28,5 bilhões desses recursos no Orçamento de 2025, o que gerou questionamentos do TCU. O ministro Jorge Oliveira deu 15 dias para a Fazenda justificar a repetição da metodologia.
A apuração foi aberta após representação do senador Rogério Marinho (PL-RN). O TCU rejeitou suspender o uso da previsão no Orçamento, mas determinou diligências para esclarecer o caso.