O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, informou que os novos leilões do programa EcoInvest adotarão chamamentos temáticos para projetos.
O primeiro leilão, realizado este mês, foi abrangente e contemplou diversas áreas, alavancando R$ 45 bilhões com a linha de “blended finance”, que combina recursos públicos e privados.
A tarifa de 50% imposta pelos EUA pode gerar um custo adicional de R$ 50 milhões por avião vendido pela Embraer, afetando diretamente seus contratos e previsões financeiras. A empresa estima perdas de R$ 2 bilhões em 2025, podendo chegar a R$ 20 bilhões até 2030.
Com dificuldade de repassar os custos às companhias aéreas, há risco de cancelamentos e adiamentos de pedidos. A Embraer estuda rever investimentos, ajustar produção e até cortar funcionários, como ocorreu durante a pandemia.
Donald Trump anunciou que a Coca-Cola concordou em substituir o xarope de milho por açúcar de cana nos refrigerantes vendidos nos EUA. A mudança ocorre após conversas diretas com a empresa.
O xarope de milho, usado por ser mais barato e doce, é alvo de críticas por seus impactos à saúde. O secretário Robert F. Kennedy Jr. afirmou que o adoçante contribui para a má saúde dos americanos.
A CNI estima que as tarifas dos EUA provoquem perda de R$ 19,2 bilhões no PIB brasileiro e a eliminação de 110 mil empregos. As exportações podem recuar R$ 52 bilhões, afetando indústria e agropecuária.
Estudo da UFMG aponta que os EUA terão impacto ainda maior, com queda de 0,37% no PIB, mais que o dobro do previsto para o Brasil. O comércio global pode perder US$ 483 bilhões.
A Invepar prorrogou por mais 30 dias o "standstill", acordo que suspende pagamentos de dívidas, enquanto tenta negociar com credores. A empresa deve mais de R$ 1,5 bilhão e busca uma solução extrajudicial para evitar a recuperação judicial.
O novo prazo vai até 18 de agosto e foi acordado após a mediação do banco BR Partners. O processo ganhou fôlego com o fim do impasse judicial entre a Invepar e a Prefeitura do Rio sobre a Linha Amarela, que travava as negociações há seis anos.
O Senado aprovou em 1º turno a PEC que retira os precatórios do teto de gastos e trata da renegociação de dívidas municipais. A votação final ocorrerá após o recesso, em agosto.
A proposta prevê que os precatórios entrem no teto de forma gradual, em 10 anos. Também amplia para 300 meses o prazo de parcelamento de dívidas previdenciárias.