Uma divisão no governo de coalizão da Espanha foi evidenciada nesta sexta-feira (3), após a ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, acusar o ministro da Economia, Carlos Cuerpo, de apoiar os empregadores em relação ao plano de redução da jornada de trabalho. O plano visa reduzir a carga de 40 para 37,5 horas semanais sem corte salarial até 2025.
Díaz, líder do partido Sumar, pediu respeito ao comitê de especialistas que elaborou a proposta, enquanto Cuerpo sugeriu adiamento para adaptar pequenas empresas. O governo mantém a prioridade de implementar o plano.
Empresas e a CEOE temem os custos trabalhistas mais altos e alertam para a imposição da mudança sem negociação coletiva.