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Europa avalia impacto de mudanças na política externa dos EUA

Foto: Reprodução/Casa Branca

Ministros das Relações Exteriores da União Europeia afirmaram nesta segunda-feira (24) que o continente entrou em uma nova era após mudanças na política externa dos EUA sob Donald Trump. A principal preocupação é a condução das negociações sobre a guerra na Ucrânia sem a participação europeia.

A chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, expressou preocupação com a postura americana, mas disse esperar que as diferenças possam ser resolvidas.

Friedrich Merz, vencedor das eleições na Alemanha, questionou a estabilidade da Otan e defendeu uma defesa europeia independente.

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Mais de 200 venezuelanos identificados como membros de gangues foram enviados a uma prisão de segurança máxima em San Salvador. A deportação ocorreu apesar de uma decisão da Justiça dos EUA bloqueando temporariamente a aplicação da "Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798".

Casa Branca rejeita pedido para devolver Estátua da Liberdade e rebate eurodeputado

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Leavitt declarou que, sem a ajuda americana, os franceses estariam falando alemão, criticando a solicitação como uma provocação de "baixo nível". A declaração reforça as tensões diplomáticas em torno do símbolo histórico.

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A modernização do arsenal, um projeto de US$ 20 bilhões anuais, foi afetada com a saída de mais de 130 funcionários por desligamento voluntário e 27 demissões. A agência supervisiona 3.748 ogivas nucleares e mais de 60 mil trabalhadores terceirizados.

Trump culpa Irã por ataques dos Houthis e ameaça retaliação

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Trump declarou que cada ataque dos Houthis será tratado como uma ação direta do Irã e prometeu uma resposta militar intensa. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, reforçou que os bombardeios ao Iêmen continuarão até que os ataques cessem.

China realiza exercícios militares próximos a Taiwan

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A China realizou exercícios militares perto de Taiwan nesta segunda-feira (17), em resposta ao que classificou como "promoção do separatismo" pelo presidente taiwanês Lai Ching-te. Taipé acusou Pequim de provocação e alertou para a escalada da pressão militar.

O Ministério da Defesa de Taiwan informou que a China conduziu "patrulhas conjuntas de prontidão de combate" ao longo do dia, enviando 54 aviões de guerra, incluindo jatos e drones, para áreas próximas à ilha.