Um órgão do governo de Javier Milei se referiu a pessoas com deficiência intelectual como “débeis mentais”, “imbecis” e “idiotas”, termos abandonados há décadas pela comunidade médica por serem considerados pejorativos. A categorização apareceu em um anexo interno de uma resolução publicada em janeiro no Boletim Oficial da Argentina.
O documento, assinado por Diego Orlando Spagnuolo, diretor da Agência Nacional de Deficiência, classifica as pessoas com deficiência conforme seus níveis de QI, desconsiderando critérios modernos que avaliam também habilidades de adaptação. A publicação gerou críticas após trechos circularem na rede social X.
A OMS e outras organizações já não utilizam essa terminologia. O governo Milei, no entanto, anunciou que pretende abandonar diretrizes da entidade, seguindo um movimento semelhante ao adotado pelo governo de Donald Trump nos EUA.