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Acordo sobre penas do 8 de janeiro divide oposição e governo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A proposta de revisar penas dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro — sem conceder anistia — gerou reações negativas tanto da oposição quanto de uma ala do governo Lula.

Articulada por Davi Alcolumbre, Hugo Motta e ministros do STF, a ideia é reduzir punições para os participantes sem liderança, mas manter penas severas para os mentores.

A oposição bolsonarista, que exige anistia total, criticou o que chamou de “acordo de Roma”, enquanto petistas alertam para riscos à autonomia dos Poderes. Uma nova manifestação pela anistia está prevista para 7 de maio.

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Entre os signatários, destacam-se os partidos União (39), Republicanos (24), PP (28), PSD (20) e MDB (15). O restante é composto por PL (94), PSDB (12), Novo (6), PSB (6), Podemos (4), Avante (3), Cidadania (3), PRD (3) e Solidariedade (2). A decisão sobre a abertura cabe ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

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