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Associações de fachada desviaram R$ 1,7 bi com apoio de ex-diretores do INSS

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Entidades ligadas a fraudes no INSS usaram laranjas para desviar recursos de aposentados. A Polícia Federal identificou que dirigentes eram beneficiários do Bolsa Família e intermediários de empresários envolvidos no esquema.

Ao menos sete associações firmaram parcerias com o INSS e movimentaram R$ 1,7 bilhão. Parte dos acordos ocorreu em 2021, quando José Carlos de Oliveira dirigia o órgão. Ele depois assumiu o Ministério da Previdência no governo Bolsonaro.

Entre os investigados estão André Fidelis e a operadora Cecília Mota. Ambos teriam articulado repasses e viagens com recursos desviados. O Ministério Público apura suspeita de propina e favorecimento em contratos com o INSS.

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No centro do esquema está Igor Dias Delecrode, empresário dono de seis empresas voltadas à criação de sites de assinatura digital. De acordo com a CGU, pelo menos uma dessas empresas foi usada por associações para viabilizar filiações fraudulentas.

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Campos, da base do governo, ponderou que a CPI pode politizar o tema e interferir nas investigações já em curso. Ele afirmou que a decisão cabe ao STF, onde o ministro Luiz Fux analisa pedido para obrigar a criação do colegiado.