Entidades ligadas a fraudes no INSS usaram laranjas para desviar recursos de aposentados. A Polícia Federal identificou que dirigentes eram beneficiários do Bolsa Família e intermediários de empresários envolvidos no esquema.
Ao menos sete associações firmaram parcerias com o INSS e movimentaram R$ 1,7 bilhão. Parte dos acordos ocorreu em 2021, quando José Carlos de Oliveira dirigia o órgão. Ele depois assumiu o Ministério da Previdência no governo Bolsonaro.
Entre os investigados estão André Fidelis e a operadora Cecília Mota. Ambos teriam articulado repasses e viagens com recursos desviados. O Ministério Público apura suspeita de propina e favorecimento em contratos com o INSS.