Áudios revelam suposto incentivo militar ao golpe pós-eleição de 2022

Política

Áudios revelam suposto incentivo militar ao golpe pós-eleição de 2022

24/02/2025 - 9h00

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal divulgou, no domingo (23), áudios envolvendo militares e manifestantes sobre a tentativa de golpe após a derrota de Bolsonaro em 2022.

Os diálogos indicam que membros das Forças Armadas incentivaram a invasão dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

Um dos áudios, atribuído ao tenente-coronel Guilherme Almeida, sugere invalidar a eleição de Lula e criar uma nova votação. Outros registros envolvem o general Mário Fernandes e discussões sobre apoiar a manifestação, revelou a TV Globo.

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A declaração gerou repercussão entre forças policiais. Para as associações, a fala destaca a importância de cumprimento das normas jurídicas.

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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que seu colega Filipe Barros (PL-PR), atual presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara (Credn), seguirá as mesmas pautas que ele promoveria. Eduardo, que se licenciou do mandato e permanece nos EUA, disse manter contato com Barros.

Eduardo era cotado para presidir a comissão, mas decidiu não retornar ao Brasil temendo prisão. A licença veio após pedido do PT pela apreensão de seu passaporte, negado pelo STF. O deputado mantém articulações com aliados de Donald Trump e Javier Milei.

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Avaliação do governo Lula piora e até educação perde saldo positivo

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A pesquisa Ipsos-Ipec revelou queda geral na avaliação do governo Lula, inclusive na educação — única área que mantinha saldo positivo até então. Em março, 36% avaliaram a gestão educacional como boa/ótima e outros 36% como ruim/péssima.

Áreas como combate à inflação, controle de gastos e segurança pública têm os piores índices, com avaliações negativas entre 50% e 57%. Outras políticas, como saúde, meio ambiente e combate à fome, também registraram alta percepção negativa.

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Haddad defende nova faixa de IR: “Cobertura tem que pagar condomínio”

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21/03/2025 - 23h00

Brasília (DF) 20/12//2024 Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante café da manhã com jornalistas Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil visa corrigir distorções que beneficiam os mais ricos. Segundo ele, o projeto mira o 1% da população com maior renda, que escapava da cobrança.

A compensação virá por meio de um imposto mínimo de 10% para quem ganha acima de R$ 600 mil por ano, afetando cerca de 141 mil contribuintes, com previsão de arrecadação de R$ 25,2 bilhões.

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