O assessor especial da Presidência, Celso Amorim, afirmou que o Brics deve estar aberto a novos países, mas sem expansão ilimitada para preservar a coesão do bloco. A declaração foi dada em entrevista ao site oficial do grupo nesta segunda-feira (24).
Amorim destacou que a ampliação deve garantir representatividade aos países em desenvolvimento, mas sem comprometer a capacidade do Brics de atuar coletivamente. O Brasil assume a presidência do bloco em 2025 e sediará a cúpula em julho, no Rio de Janeiro.
Criado por Brasil, Rússia, Índia e China, o Brics já incorporou a África do Sul e, posteriormente, países como Irã e Egito. Em 2024, foi criada a categoria de países parceiros, incluindo Cuba e Nigéria, permitindo participação limitada nas reuniões do bloco.