Relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) indica que o INSS foi alertado desde 2024 sobre indícios de irregularidades em descontos aplicados a aposentados e pensionistas. Um em cada quatro contratos era questionado por suspeita de fraude ou averbação não autorizada.
Segundo a CGU, 76% das entidades não forneceram documentos que comprovassem a prestação de serviços aos beneficiários. A CGU recomendou ao INSS diligências e a suspensão de descontos quando houvesse negativa injustificada de informação.
O relatório também aponta risco financeiro para o INSS, devido ao aumento de ações judiciais cobrando ressarcimentos e indenizações. A CGU pediu esclarecimentos sobre medidas adotadas após o alerta, mas não houve resposta eficaz até o escândalo vir à tona.