O pedido de abertura da CPI do INSS, apoiado por 81 deputados de partidos com ministérios no governo Lula, revelou a dificuldade do Planalto em manter coesão em sua base aliada.
A comissão investigará descontos indevidos em aposentadorias entre 2019 e 2024, estimados em R$ 6,3 bilhões. União Brasil, PP, MDB, PSD e Republicanos — que já haviam contribuído para derrotas recentes do governo — lideram as adesões.
O caso é explorado politicamente por figuras da oposição, como Romeu Zema e Rogério Marinho, enquanto o governo adota cautela na defesa do ministro Carlos Lupi para evitar a perda de apoio do PDT no Congresso.