Gabriel Galípolo enfrenta seu maior desafio à frente do Banco Central com a crise do Banco Master. Após crescimento rápido e agressivo na venda de CDBs com altos retornos, o Master acumula R$ 49 bilhões em títulos, mas tem apenas R$ 8 bilhões em liquidez imediata.
O BRB, banco do governo do DF, propôs assumir parte do Master arcando com R$ 29 bilhões em passivos — mantendo o controle com os atuais donos. O negócio expõe a fragilidade do modelo do Master.
A pressão agora é para Galípolo demonstrar se o BC sob sua gestão atuará com independência e rigor técnico. A decisão sobre a aprovação da venda e o destino dos credores pode definir seu futuro na presidência do BC, apontou O GLOBO.