O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, respondeu às críticas do presidente da Câmara, Arthur Lira, sobre o indiciamento de deputados federais. Rodrigues afirmou que a atuação da PF segue a Lei e que o descontentamento do Congresso não interfere nas investigações.
“Não há direito absoluto. Não há imunidade absoluta que permita a prática de crimes”, destacou Rodrigues, diferenciando a prerrogativa parlamentar de liberdade de expressão de atos que configuram delitos.
Lira defendeu a inviolabilidade da tribuna e afirmou que a voz dos deputados representa o povo. Rodrigues, porém, reforçou que a PF age conforme a Constituição, mantendo o respeito ao Parlamento, mas sem concessões ao cumprimento da lei.