O ex-procurador do INSS Virgilio Ribeiro de Oliveira Filho tentou barrar o bloqueio de descontos em folha, alegando que a medida sobrecarregaria as agências do órgão. Ele recorreu ao TCU para liberar empréstimos consignados, também sob suspeita de fraude.
Segundo a Polícia Federal, Virgilio teve aumento patrimonial de R$ 18,3 milhões com o esquema e teria incorporado bens de lobistas, como um Porsche registrado no nome da esposa. A investigação levou ao afastamento do procurador e à queda do presidente do INSS.
O ministro Aroldo Cedraz determinou o bloqueio, mas a medida não foi implementada porque o processo ficou parado em seu gabinete. O tema gerou controvérsia no TCU, e Cedraz retirou o caso da pauta após críticas.