Quase dois anos após os ataques de 8 de janeiro de 2023, permanece em sigilo a identidade de quem ordenou o uso de blindados no Quartel-General do Exército para impedir prisões naquela noite.
Apesar de a Controladoria-Geral da União (CGU) determinar que a informação fosse revelada, o Exército respondeu com uma “apuração sumária” e arquivou o caso, alegando cumprimento das normas, é o que aponta o jornal O Estado de São Paulo.
A CGU, por sua vez, aceitou o arquivamento e declarou o processo encerrado, destacando que não possui competência para abrir sindicâncias contra militares. A decisão gerou críticas, uma vez que a Lei de Acesso à Informação prevê punição para recusa deliberada de fornecer dados públicos.