O ministro Gilmar Mendes, do STF, afirmou nesta segunda-feira (28) que a prisão de Fernando Collor não deve ser usada como precedente para o caso de Jair Bolsonaro. Segundo ele, cada processo tem “suas peculiaridades e singularidades” e não permite conclusões automáticas.
Apesar de ambos os casos terem como relator o ministro Alexandre de Moraes, Gilmar ressaltou que os contextos são diferentes. Collor foi condenado por corrupção em esquema envolvendo a BR Distribuidora, ligado à Lava Jato. Já Bolsonaro responde por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Gilmar Mendes reforçou que o tratamento jurídico de cada situação dependerá de suas características específicas. As falas ocorrem em meio ao aumento da pressão política e judicial sobre Bolsonaro. Collor está preso desde sexta-feira (25) em Maceió (AL).