O ministro do TCU Aroldo Cedraz incluiu, por conta própria, dispositivo em acórdão de 2024 que flexibiliza a revalidação dos descontos associativos feitos nos benefícios de aposentados e pensionistas — mesmo com a oposição da área técnica da corte.
A medida permitiu substituir a biometria e assinatura eletrônica por documentos simples enviados pelas próprias entidades, o que abriu brecha para fraudes. A alteração favoreceu associações sob investigação da PF e da CGU gerando prejuízo bilionário ao INSS.
O acórdão foi usado pelo então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, para justificar desbloqueios em lote, embora o próprio Cedraz negue que isso tenha sido autorizado, revelou a Folha de São Paulo.