O século XXI foi marcada por uma crescente preocupação com os impactos ambientais que afetam o ecossistema global. Dentre os principais desafios, as mudanças climáticas se destacam, resultando na intensificação de fenômenos climáticos extremos, como secas, enchentes e furacões. Esses eventos recentes não apenas evidenciam a necessidade de uma resposta imediata, mas também refletem como as políticas globais precisam se adaptar para enfrentar esses fenômenos. Por exemplo, a perda de biodiversidade tem mostrado que múltiplas espécies enfrentam riscos de extinção em razão das mudanças climáticas e da degradação dos habitats naturais, levando à necessidade urgente de políticas de conservação mais robustas e integradas.
As discussões na Conferência das Partes (COP) evoluíram significativamente ao longo dos anos, refletindo não apenas os avanços científicos e técnicos, mas também a pressão da sociedade civil e das organizações não governamentais. Na COP 30, espera-se que os países revisem seus compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa, discutindo estratégias para aumentar a resiliência das comunidades já afetadas pelos impactos climáticos. As edições anteriores da COP já evidenciaram um reconhecimento crescente dos problemas estruturais que cercam as políticas ambientais, além da importância de uma abordagem holística que une os esforços de mitigação e adaptação.