O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu a ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta terça-feira (25). O cargo será assumido por Alexandre Padilha (PT), atual ministro das Relações Institucionais.
A decisão foi comunicada em reunião no Palácio do Planalto, com a presença de Nísia e Padilha. O anúncio oficial dependerá da definição do substituto de Padilha na articulação política do governo.
Neste domingo (16), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou uma foto histórica do presidente Lula em 1979, vestindo uma camiseta com a palavra “anistia”. Na imagem, Lula, ainda como sindicalista, distribuía panfletos pedindo anistia para exilados políticos da ditadura militar. (veja abaixo)
O compartilhamento ocorre no mesmo dia em que seu marido, ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), participa de um ato em Copacabana pedindo anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro.
O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) afirmou em suas redes sociais ser favorável à anistia dos manifestantes envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro, mas se posicionou contra as invasões e o vandalismo. Segundo Moro, as punições de até 17 anos de prisão são excessivas e arbitrárias.
Embora defenda a anistia, o senador criticou o governo Lula, chamando-o de "desastre". Moro também esclareceu que não participará do ato em defesa da anistia, que aconteceu neste domingo (16) em Copacabana.
O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Copacabana neste domingo (16) reuniu 18,3 mil pessoas no seu ápice, segundo pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). A estimativa foi feita com base em imagens aéreas analisadas por software de inteligência artificial.
A manifestação, que pediu anistia para presos pelos atos de 8 de janeiro, interditou um trecho da Avenida Atlântica. O protesto ocorreu uma semana antes do julgamento no STF que pode tornar Bolsonaro réu.
Neste domingo (16), completam-se 200 dias desde que o plenário da Câmara poderia ter votado o processo de cassação do deputado Chiquinho Brazão (PL-RJ), preso desde 2024 por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
O Conselho de Ética da Casa aprovou o pedido de cassação em agosto, mas o caso ainda não foi pautado para votação. A prisão de Brazão foi referendada pela Câmara, conforme exige a Constituição, mas o ex-presidente Arthur Lira (PP-AL) não colocou o caso em pauta.
Partidos de diferentes espectros políticos estão discutindo alianças para as eleições de 2026, com alguns buscando alternativas para garantir a sobrevivência e evitar a extinção.
PSDB, PSOL e Rede, por exemplo, procuram “boias salva-vidas” devido a dificuldades financeiras, enquanto outras siglas tentam consolidar uma “superforça” política. As negociações têm avançado a diferentes ritmos dentro das legendas.