Nos dois primeiros anos de governo, 34% dos votos para pautas do Planalto na Câmara vieram de partidos de oposição, como PL, Republicanos e PP, evidenciando a necessidade de coalizões informais além da base governista.
Reformas cruciais, como a tributária e a previdenciária, avançaram com apoio externo, enquanto partidos da base, como União Brasil, demonstraram alinhamento parcial, mesmo com ministérios.
A crescente fragmentação partidária e mudanças institucionais aumentaram a dependência do Executivo de arranjos informais para governar, revelando limitações no tradicional presidencialismo de coalizão, aponta o jornal O Estado de São Paulo.