Pressionado pela crise no INSS e temendo novo fiasco de público, Lula não comparecerá aos atos do 1º de Maio. Para marcar a data, anunciou apoio à proposta de fim da jornada 6×1.
A ausência também evita exposição direta à crise envolvendo descontos indevidos em aposentadorias, que já motivou exoneração no INSS e pressões pela demissão do ministro Carlos Lupi.
O STF deve analisar ainda em maio os pedidos de progressão de regime de mais de 20 condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Muitos já completaram um sexto da pena e podem migrar para o semiaberto ou prisão domiciliar. Até agora, 584 pessoas foram condenadas.
A Corte vê as progressões como forma de mostrar que aplica a lei e responder às críticas sobre supostos exageros nas penas, que alimentam o debate da anistia no Congresso.
O Republicanos aposta em Tarcísio de Freitas para a Presidência, mas o governador de São Paulo mantém discurso de que disputará a reeleição, para não romper com Jair Bolsonaro.
Enquanto aliados trabalham por sua candidatura nacional, Tarcísio adota postura cautelosa e evita embates públicos com o ex-presidente, que ainda exerce forte influência na direita.
Uma declaração informal do ministro Flávio Dino (STF) sugerindo uma "chapa imbatível" com o vice-governador Felipe Camarão (PT) e a professora Teresa Barros provocou forte reação no grupo do governador Carlos Brandão (PSB), aprofundando a crise entre os dois ex-aliados.
Embora aliados de Dino minimizem a fala como brincadeira, especialistas alertam que o envolvimento político de magistrados viola o estatuto da magistratura. A pré-candidatura de Camarão ao governo, vista com desconfiança por aliados de Brandão, já enfrenta resistências internas.
O Supremo Tribunal Federal julga nesta terça-feira (20) o recebimento da denúncia contra o chamado “núcleo de ações táticas” da tentativa de golpe contra Lula. Caso a Primeira Turma aceite a acusação da PGR, o número de militares réus no caso pode subir de 12 para 23.
O grupo inclui o policial federal Wladimir Soares e 11 militares, alguns ligados a planos de sequestro e assassinato de autoridades, como o ministro Alexandre de Moraes. A PGR os acusa de monitorar e tentar “neutralizar” opositores, além de pressionar o Alto Comando do Exército para viabilizar o golpe.
Se a decisão tivesse que ser tomada hoje, Jair Bolsonaro apoiaria Michelle Bolsonaro como candidata à Presidência em 2026. A avaliação é de dirigentes do PL e líderes do Centrão próximos ao ex-presidente.
Dois fatores pesam: a recente aproximação entre Michelle e Carlos Bolsonaro, e o crescente distanciamento de Tarcísio de Freitas, que não tem atendido aos pleitos da família nem atuado em defesa de Bolsonaro no STF.