Em sua delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o general Paulo Sérgio Nogueira, então ministro da Defesa, sofreu forte pressão para divulgar rapidamente o relatório sobre as urnas eletrônicas. O depoimento veio à tona após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Cid relatou que havia urgência na conclusão do relatório e que a pressão vinha de diferentes setores. Ele mencionou um técnico envolvido no processo, mas afirmou não saber se ele assinaria o documento sob imposição.
As declarações integram as investigações sobre tentativas de desacreditar o sistema eleitoral. Moraes liberou os áudios e vídeos da delação nesta quinta-feira (20).