Inibidores de ciclina, fundamentais no tratamento de câncer de mama metastático, foram incorporados ao SUS em 2021, mas não estão disponíveis devido à falta de publicação do PCDT, atrasado há 854 dias.
Esses medicamentos prolongam e melhoram a qualidade de vida das pacientes, mas só estão acessíveis na rede privada. Especialistas apontam que mais de 43 mil pacientes iniciaram tratamentos sem os medicamentos desde a incorporação.
A lei exige que remédios estejam disponíveis em 180 dias, mas atrasos na publicação de protocolos e falta de repasse de recursos dificultam o acesso, afetando pacientes de diversos tipos de câncer no SUS, revelou a Folha de São Paulo.