O julgamento no STF desta terça (6) envolve acusados de tentar impedir a posse de Lula, mas foi iniciado por mensagens entre o major da reserva Ailton Barros e o então ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.
Os diálogos, descobertos em maio de 2023 na Operação Venire, revelaram planos golpistas e deram início à investigação que expôs a trama.
Barros era próximo de Bolsonaro, foi expulso do Exército e chegou a se candidatar como “01 do Bolsonaro” em 2022, revelou O GLOBO.
A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou um esquema fraudulento envolvendo entidades e associações que atuavam de forma articulada para enganar beneficiários do INSS.
No centro do esquema está Igor Dias Delecrode, empresário dono de seis empresas voltadas à criação de sites de assinatura digital. De acordo com a CGU, pelo menos uma dessas empresas foi usada por associações para viabilizar filiações fraudulentas.
O juiz Álvaro Marcos Cordeiro, da 2ª Vara do Trabalho de Simões Filho/BA, determinou a suspensão dos passaportes e o impedimento de saída do país de dois devedores para assegurar o pagamento de uma dívida trabalhista de R$ 40 mil.
A medida foi tomada após várias tentativas fracassadas de localizar bens dos executados para a quitação do débito.
A procuradora Lindôra Araújo pediu desligamento da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (1ª CCR) após discordar da transferência da investigação sobre fraudes no INSS para outra unidade do MPF.
A controvérsia foi desencadeada quando o Procurador-Geral comunicou à AGU que os assuntos relativos a descontos associativos do INSS passariam a ser tratados pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC).
O Supremo Tribunal Federal negou que tenha havido um bate-boca entre o ministro Alexandre de Moraes e o ex-ministro Aldo Rebelo durante um depoimento prestado no caso envolvendo Almir Garnier.
A situação, que gerou ampla repercussão, foi descrita pela Corte como uma “advertência” e não um confronto verbal.
Deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Pedro Campos (PSB-PE) debateram a criação da CPI do INSS, proposta para investigar fraudes em descontos na folha de aposentados. Sóstenes defendeu a comissão como um direito da minoria e criticou a demora da Câmara em instalá-la.
Campos, da base do governo, ponderou que a CPI pode politizar o tema e interferir nas investigações já em curso. Ele afirmou que a decisão cabe ao STF, onde o ministro Luiz Fux analisa pedido para obrigar a criação do colegiado.