Líderes do Congresso manifestaram insatisfação com as mudanças nas regras para emendas parlamentares, atribuídas ao ministro do STF, Flávio Dino, e cobraram o governo por pagamentos represados.
Segundo o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), as alterações “saíram da cabeça” de Dino, sem interferência do presidente Lula, que teria mantido o texto aprovado pelo Legislativo.
A desconfiança de articulação entre Dino e o Planalto para endurecer as regras gerou reações do Centrão, que condiciona avanços na pauta legislativa ao pagamento de emendas. Enquanto isso, a Câmara adiou a votação da urgência do pacote fiscal de Fernando Haddad.