O Brasil ainda convive com um cenário preocupante de analfabetismo funcional. Segundo o Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf), três em cada dez brasileiros entre 15 e 64 anos mal conseguem interpretar textos ou realizar cálculos simples.
Ainda mais alarmante é o fato de que 12% dos universitários estão nesse grupo. Apenas 10% da população é considerada plenamente alfabetizada, e o quadro se mantém estagnado desde 2018, refletindo deficiência na qualidade do ensino.
A pesquisa também evidencia desigualdades etárias e regionais. Jovens de 15 a 24 anos apresentam melhores níveis de alfabetização em comparação aos mais velhos, o que sugere avanços lentos, porém concentrados nas novas gerações.