A Polícia Federal solicitou ao ministro Cristiano Zanin, do STF, a prorrogação por 60 dias das investigações sobre corrupção no Superior Tribunal de Justiça. A corporação aponta que o esquema de venda de decisões judiciais é mais complexo do que o inicialmente identificado.
A apuração envolve lobistas, desembargadores do Mato Grosso e ex-funcionários de quatro gabinetes do STJ, além de operadores financeiros e empresários. O inquérito corre sob sigilo no STF, sob relatoria de Zanin, com menções a ministros da Corte.
O lobista Anderson Gonçalves segue preso. Sua defesa tenta a transferência para prisão domiciliar, já negada por três ministros da Primeira Turma do Supremo.