O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, exonerou a chefe da Assessoria de Comunicação do ministério e outros dois jornalistas que atuavam na gestão anterior de Carlos Lupi. A decisão visa desvincular a atual gestão de episódios ligados ao INSS.
O cargo de secretário-executivo, anteriormente ocupado por Queiroz, segue vago. Fontes indicam que o ministro busca um nome técnico para a função, mas a escolha final será do Palácio do Planalto.
O Supremo Tribunal Federal descumpriu prazos da Lei de Acesso à Informação (LAI) e não esclareceu o uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) por seus ministros.
A corte não informou o grau ou duração do sigilo sobre as viagens, contrariando as regras da própria LAI. Apesar de citar segurança institucional, o STF não especificou quais magistrados utilizaram os voos nem detalhou os trajetos ou passageiros.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que "não existe direita sem Jair Bolsonaro". A declaração foi dada durante evento do grupo Esfera em Nova York, na segunda-feira (12), em resposta à tentativa do ex-presidente Michel Temer (MDB) de articular uma terceira via de centro-direita para as eleições de 2026.
Tarcísio negou ser uma alternativa a Bolsonaro em 2026 e ressaltou que o foco no momento é "entregar resultado". A fala veio após notícias de que Temer busca um novo nome que se contraponha tanto a Lula quanto a Bolsonaro.
O plano "Punhal Verde Amarelo", elaborado pelo general Mario Fernandes em 2022, previa uma ação militar clandestina para assassinar lideranças políticas, incluindo, possivelmente, o ex-ministro José Dirceu, identificado pelo codinome “Juca”.
Segundo investigações, o plano via Dirceu como uma figura influente na futura gestão petista, embora ele não tivesse participação direta no governo.
O Ministério Público Federal (MPF) identificou 23 investigações em andamento relacionadas a fraudes no INSS, envolvendo servidores e associações que aplicaram descontos irregulares em aposentadorias e pensões. A operação estima que os prejuízos alcancem R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
As investigações estão distribuídas pelo Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Ceará, Paraná e Rio Grande do Sul.
Seis parlamentares do PSB, partido aliado do governo Lula, assinaram o requerimento para criar a CPMI do INSS, surpreendendo e incomodando o Planalto. Os signatários reforçaram que não houve orientação partidária sobre o tema.
O apoio veio de quatro deputados e dois senadores da legenda, mesmo sem adesão de outros partidos de esquerda. A medida foi interpretada por integrantes do PT como uma quebra de lealdade política.