A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), confirmou sua filiação ao PSD, com cerimônia marcada para 10 de março de 2025, no Recife.
Lyra, que busca a reeleição em 2026, tomou a decisão após meses de indefinição dentro do PSDB, partido que tem perdido força eleitoral.
O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, estará presente na cerimônia. Outros governadores tucanos, como Eduardo Riedel (MS), também devem migrar para o PSD, revelou o Poder 360.
Advogados de investigados na trama golpista estimam que, se condenado, Jair Bolsonaro pode receber entre 25 e 35 anos de prisão.
A projeção se baseia na gravidade das acusações da PGR, que o aponta como líder de uma organização criminosa para impedir a posse de Lula.
Durante o julgamento que pode torná-lo réu por tentativa de golpe, Jair Bolsonaro destacou positivamente as falas do ministro Luiz Fux, que abriram divergência em dois pontos sensíveis para sua defesa.
O ex-presidente elogiou, em conversas com aliados do PL, a sugestão de Fux de que o caso fosse julgado pelo plenário do Supremo — e não pela Primeira Turma. Também chamou atenção sua reserva quanto à delação de Mauro Cid, que Fux afirmou avaliar “com cautela”, por ter várias versões.
Jair Bolsonaro já tem pronta sua estratégia de comunicação para o momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar a denúncia contra ele por tentativa de golpe: adotar um tom de vítima de perseguição política e judicial.
O ex-presidente pretende repetir, em rede social e entre apoiadores, que está sendo alvo da “maior perseguição político-judicial da história do Brasil”, e que o verdadeiro objetivo do processo seria impedi-lo de disputar as eleições de 2026.
A ida de Jair Bolsonaro ao julgamento no STF foi mal vista por advogados de outros investigados, que avaliaram a ação como uma pressão política mal calculada.
A presença do ex-presidente teria irritado o ministro Alexandre de Moraes, que endureceu seu voto e criticou “milícias digitais” tentando intimidar o Judiciário.
O ex-presidente Jair Bolsonaro já começou a tirar fotos com possíveis candidatos do PL para as eleições de 2026. Segundo fontes ligadas ao partido, a iniciativa busca garantir material de campanha, principalmente para governadores e senadores aliados, caso ele seja preso antes do pleito.
Bolsonaro foi indiciado no mês passado por tentativa de golpe de Estado e começou a ser julgado nesta terça-feira (25) pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal.