A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou que muitas das entidades investigadas por descontos indevidos em benefícios do INSS entre 2019 e 2024 — que somam R$ 6,3 bilhões — não tinham estrutura mínima para atender seus associados.
Em visitas a oito sedes, constatou-se que escritórios eram improvisados, com poucos ou nenhum funcionário e mobiliário precário.
Algumas operavam em casas ou salas comerciais pequenas, mesmo alegando representar centenas de milhares de beneficiários em todo o país. Serviços prometidos, como convênios e assistência, eram em geral terceirizados e pouco acessíveis. revelou a Folha.